segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Estação Ipê

Olá, amigos da natureza!

Andei por aí, observando e fotografando essa magnífica árvore da flora brasileira que enfeita com flores maravilhosas os nossos caminhos . Nas idas e vindas do trabalho, escola e lazer , fui registrando, com meu  poderoso celular e de dentro do carro, cada árvore que via. Note que meu caminho é florido. rsrsrsrsrs.

Recebi também belíssimas  fotos da jornalista Hérica Cristian. Meus sinceros agradecimentos a foto do ipê branco. Está muito bonita!

Para conhecer um pouco mais, naveguei pela net em busca de informações e encontrei um bom resumo no site http://www.vivaterra.org.br/arvores_nativas.htm que conta um pouco das características dessa gloriosa árvore e também contém informações de todas as espécíes de árvores brasileiras, Vale uma visita!

Até a próxima, com um resumo da primavera!!!!

Ipê roxo - Av. Brás Leme - Bairro Santana/SP 


Ipê roxo - São Bernardo do Campo - SP

Ipê roxo - São Bernado do Campo - SP

Ipê roxo - Em frente ao museu do Ipiranga - SP

As margens plácidas do Ipiranga - SP

Ipê amarelo - São Bernardo do Campo - SP

Ipê amarelo - Itupeva -SP

Itupeva - SP

Vende-se um Ipê, corretores de plantão - São Paulo - SP

São Bernardo do Campo- SP










































































































































































































































































































































Ipê amarelo - by Hérica Christian (jornalista)

Maravilhoso! Ipê branco  by Hérica Christian (jornalista)

Ipê amarelo  by Hérica Christian (jornalista)

Ipê amarelo - EUA Flórida- by Hérica Christian (jornalista)

Ipê rosa, hora do RUSH I - São Paulo - ZN

Ipê rosa , hora do RUSH II - Eita ! Haja paciência!

Ipê rosa, domingão pela manhã - palco do RUSH diário

Ipê rosa - Perto da marginal Tietê - São Paulo ZN




IPÊ AMARELO (Tabebuia vellosoi)
Ocorrência:  Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Rio de Janeiro.
Outros nomes: ipê tabaco, cavatã, ipê cascudo, ipê preto, ipê uma, pau d'arco, ipê amarelo de casca lisa, ipê comum, piúva, quiarapaíba.
Características: árvore que pode chegar a 25 m de altura. Tronco de 40 a 70 cm de diâmetro. Casca externa rugosa, pardacenta, grossa, fendida quando velha. Folhas palmadas, membranáceas ou cariáceas, 3 a 5 folioladas. Folíolos pusbescente-estrelados na face superior e densamente flocoso na face inferior, de 8 a 16 cm de comprimento por 3 a 6 cm de largura. Flores amarelo-ouro, grandes, reunidas em panícula terminal, multiflora. Na floração, perde suas folhas, resultando num belíssimo espetáculo de intensa cor amarela, onde ramos e galhos praticamente desaparecem. Quanto mais frio e seco o clima, mais intensa a florada, transformando o inverno em pré-estréia da primavera. Fruto cápsula linear-cilíndrica, coriácea, densamente pubescente. Sementes aladas, membranáceas, hialinas. Em 1961, Jânio Quadros declara a flor do ipê-amarelo flor nacional. Então, veja só: a árvore símbolo deste país chamado Brasil não é o pau-brasil, mas o ipê.
Habitat: floresta pluvial
Propagação:  sementes
Madeira pesada, muito dura, de grande durabilidade mesmo em condições adversas. É imune à maioria das pragas e às inundações.

 Utilidades : melífera, suas flores atraem inúmeras espécies de abelhas. A madeira é ótima par usos externos, como vigas de pontes, postes e moirões, tacos de assoalhos, para confecção de artefatos torneados, bengalas, carrocerias, tonéis e construção naval. A árvore é extremamente ornamental, muito florífera e reconhecida como a "árvore símbolo do país" através de decreto federal. É ótima para o paisagismo em geral, porém é a menos cultivada dentre as outras espécies de ipê. Pela característica de porte elevado, esta espécie é mais apropriada arborização de parques e praças. A casca é adstringente, por isso utilizada no tratamento da sífilis.
Florescimento:  julho a setembro
Frutificação: outubro a novembro


IPÊ BRANCO (Tabebuia roseo alba) 
Ocorrência:  Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e norte de São Paulo, podendo ocorrer em alguns estados do nordeste.
Outros nomes  pau d'arco, ipê do cerrado.
Características:  árvore de médio porte, heliófita, de crescimento muito lento, secundária inicial. Alcança de 7 a 16 m de altura. Tronco reto com casca castanho-amarelada e escamas irregulares. Ramos jovens resvestidos de pêlos. Folhas compostas, trifolioladas, com longo pecíolo, folíolo ovais ou ovais-oblongos, levemente pubescentes em ambas as faces. Flores grandes, branco-arroxeadas. Fruto cápsula arredondada, muito longa e fina, com numerosas sementes aladas.
Habitat: floresta estacional semidecidual, em regiões onde o relevo ou o clima impedem a ocorrência de geadas.
Propagação: sementes
Madeira  moderadamente pesada, macia, superfície lustrosa, ótima durabilidade.
Utilidades:  madeira de boa qualidade, usada na construção civil, assoalhos e vigamentos; na construção naval e em obras externas como postes, mourões e esteios, embora raramente se encontrem indivíduos de grande porte. Muito utilizada como ornamental, essa espécie pode ser empregada também em reflorestamentos, em regiões livres de geadas.
Florescimento: junho a outubro com a planta totalmente desprovida de folhagem.
Frutificação:  a partir de outubro  


IPÊ ROXO (Tabebuia heptaphylla) 
Ocorrência:  da Bahia até o Rio Grande do Sul
Outros nomes  ipê roxo de sete folhas, ipê preto, ipê rosa, pau d'arco roxo, cabroé, graraíba, ipê de flor roxa, ipê piranga, ipê uva, peúva, piuva.
Características:  espécie decídua que atinge de 10 a 20 m de altura.  Tronco roliço revestido de casca parda-acinzentada, rugosa, finamente fissurada vertical e transversalmente, gerando placas persistentes, com 40 a 80 cm de diâmetro.  Os ramos dicotômicos, tortuosos e grossos formam uma copa moderadamente ampla e globosa. Ramos novos cobertos de pêlos. Folhas digitadas, opostas, longamente pecioladas, 5 a 7 folíolos oblongos, coriáceos, com margem com pequenos dentes e ápices agudos, de coloração verde-escura.  Flores arroxeadas pouco pilosas. São muito abundantes, nascendo nos ramos ainda sem folhas, com lenho adulto. O cálice é pequeno, campanulado e a corola campanulada-afunilada.  Fruto cápsula, seco e deiscente, é linear ou sinuoso, estriado, muito longo de 9 a 47 cm de comprimento, com sementes em grande quantidade, grandes e aladas. Medem de 2,5 a 3,0 cm de comprimento e cerca de 6 a 7 mm de largura. São acastanhadas e membranáceas mais ou menos brilhantes e delicadas. Para cada quilo obtém-se 29.000 sementes.
Habitat:- formações florestais do complexo atlântico e ocasionalmente no cerradão e na caatinga.

Propagação: sementes
Madeira  muito pesada, dura e de ótima durabilidade, resistente ao ataque de insetos e ao apodrecimento. Estas características as tornam moderadamente difícial de trabalhar, principalmente com ferramentas manuais, que perdem rapidamente a afiação. Coloração escura e alburno claro. A superfície é pouco brilhante, lisa e de aspecto oleoso. É considerada madeira de lei.
Utilidades:  madeira usada em obras externas como mourões, pontes e dormentes; na construção civil como vigas, caibros e assoalhos e na confecção de carroçerias e bengalas. Indicada para paisagismo em geral, reflorestamento e regeneração de áreas degradadas em locais sem inundações. É muito usado em medicina popular. Da entrecasca faz-se um chá que é usado no tratamento de gripes e depurativo do sangue. As folhas são utilizadas contra úlceras sifilíticas e blenorrágicas. A espécie também tem propriedades anticancerígenas, anti-reumáticas e antianêmicas. Também é usado como recurso medicinal para tratamento de diabetes mellitus.
Florescimento : julho a setembro com a árvore totalmente desprovida de folhagem. No período que antecede a floração, as folhas caem e surgem no ápice dos ramos magníficas panículas com numerosas flores tubulosas, de coloração rósea ou roxa, perfumadas e atrativas para abelhas e pássaros.

Frutificação:  setembro a novembro