Olá, amigos da natureza!
Andei por aí, observando e fotografando essa magnífica árvore da flora brasileira que enfeita com flores maravilhosas os nossos caminhos . Nas idas e vindas do trabalho, escola e lazer , fui registrando, com meu poderoso celular e de dentro do carro, cada árvore que via. Note que meu caminho é florido. rsrsrsrsrs.
Recebi também belíssimas fotos da jornalista Hérica Cristian. Meus sinceros agradecimentos a foto do ipê branco. Está muito bonita!
Recebi também belíssimas fotos da jornalista Hérica Cristian. Meus sinceros agradecimentos a foto do ipê branco. Está muito bonita!
Para conhecer um pouco mais, naveguei pela net em busca de informações e encontrei um bom resumo no site http://www.vivaterra.org.br/arvores_nativas.htm que conta um pouco das características dessa gloriosa árvore e também contém informações de todas as espécíes de árvores brasileiras, Vale uma visita!
Até a próxima, com um resumo da primavera!!!!
Ipê roxo - Av. Brás Leme - Bairro Santana/SP |
Ipê roxo - São Bernardo do Campo - SP |
Ipê roxo - São Bernado do Campo - SP |
Ipê roxo - Em frente ao museu do Ipiranga - SP |
As margens plácidas do Ipiranga - SP |
Ipê amarelo - São Bernardo do Campo - SP |
Ipê amarelo - Itupeva -SP |
Itupeva - SP |
Vende-se um Ipê, corretores de plantão - São Paulo - SP |
São Bernardo do Campo- SP |
Ipê amarelo - by Hérica Christian (jornalista) |
Maravilhoso! Ipê branco by Hérica Christian (jornalista) |
Ipê amarelo by Hérica Christian (jornalista) |
Ipê amarelo - EUA Flórida- by Hérica Christian (jornalista) |
Ipê rosa, hora do RUSH I - São Paulo - ZN |
Ipê rosa , hora do RUSH II - Eita ! Haja paciência! |
Ipê rosa, domingão pela manhã - palco do RUSH diário |
Ipê rosa - Perto da marginal Tietê - São Paulo ZN |
IPÊ AMARELO (Tabebuia vellosoi)
Ocorrência: Minas Gerais,
São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Rio de Janeiro.
Outros nomes: ipê tabaco, cavatã, ipê cascudo, ipê preto, ipê uma,
pau d'arco, ipê amarelo de casca lisa, ipê comum, piúva, quiarapaíba.
Características: árvore que pode chegar a 25 m de altura. Tronco de
40 a 70 cm de diâmetro. Casca externa rugosa, pardacenta, grossa, fendida
quando velha. Folhas palmadas, membranáceas ou cariáceas, 3 a 5 folioladas.
Folíolos pusbescente-estrelados na face superior e densamente flocoso na face
inferior, de 8 a 16 cm de comprimento por 3 a 6 cm de largura. Flores
amarelo-ouro, grandes, reunidas em panícula terminal, multiflora. Na floração,
perde suas folhas, resultando num belíssimo espetáculo de intensa cor amarela,
onde ramos e galhos praticamente desaparecem. Quanto mais frio e seco o clima,
mais intensa a florada, transformando o inverno em pré-estréia da primavera.
Fruto cápsula linear-cilíndrica, coriácea, densamente pubescente. Sementes
aladas, membranáceas, hialinas. Em 1961, Jânio Quadros declara a flor do
ipê-amarelo flor nacional. Então, veja só: a árvore símbolo deste país chamado
Brasil não é o pau-brasil, mas o ipê.
Habitat: floresta pluvial
Propagação: sementes
Madeira pesada, muito dura, de
grande durabilidade mesmo em condições adversas. É imune à maioria das pragas e
às inundações.
Utilidades
: melífera, suas flores atraem inúmeras espécies de abelhas. A madeira é
ótima par usos externos, como vigas de pontes, postes e moirões, tacos de
assoalhos, para confecção de artefatos torneados, bengalas, carrocerias, tonéis
e construção naval. A árvore é extremamente ornamental, muito florífera e
reconhecida como a "árvore símbolo do país" através de decreto
federal. É ótima para o paisagismo em geral, porém é a menos cultivada dentre
as outras espécies de ipê. Pela característica de porte elevado, esta espécie é
mais apropriada arborização de parques e praças. A casca é adstringente, por
isso utilizada no tratamento da sífilis.
Florescimento: julho a
setembro
Frutificação: outubro a novembro
IPÊ BRANCO (Tabebuia roseo alba)
Ocorrência: Minas Gerais,
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e norte de São Paulo, podendo ocorrer em
alguns estados do nordeste.
Outros nomes pau d'arco, ipê do cerrado.
Características: árvore de
médio porte, heliófita, de crescimento muito lento, secundária inicial. Alcança
de 7 a 16 m de altura. Tronco reto com casca castanho-amarelada e escamas
irregulares. Ramos jovens resvestidos de pêlos. Folhas compostas,
trifolioladas, com longo pecíolo, folíolo ovais ou ovais-oblongos, levemente
pubescentes em ambas as faces. Flores grandes, branco-arroxeadas. Fruto cápsula
arredondada, muito longa e fina, com numerosas sementes aladas.
Habitat: floresta estacional semidecidual, em regiões onde o relevo
ou o clima impedem a ocorrência de geadas.
Propagação: sementes
Madeira moderadamente pesada, macia, superfície
lustrosa, ótima durabilidade.
Utilidades: madeira de boa
qualidade, usada na construção civil, assoalhos e vigamentos; na construção
naval e em obras externas como postes, mourões e esteios, embora raramente se
encontrem indivíduos de grande porte. Muito utilizada como ornamental, essa
espécie pode ser empregada também em reflorestamentos, em regiões livres de
geadas.
Florescimento: junho a outubro com a planta totalmente desprovida
de folhagem.
Frutificação: a partir de
outubro
IPÊ ROXO (Tabebuia
heptaphylla)
Ocorrência: da Bahia até o
Rio Grande do Sul
Outros nomes ipê roxo de sete folhas, ipê preto, ipê rosa,
pau d'arco roxo, cabroé, graraíba, ipê de flor roxa, ipê piranga, ipê uva,
peúva, piuva.
Características: espécie
decídua que atinge de 10 a 20 m de altura.
Tronco roliço revestido de casca parda-acinzentada, rugosa, finamente
fissurada vertical e transversalmente, gerando placas persistentes, com 40 a 80
cm de diâmetro. Os ramos dicotômicos,
tortuosos e grossos formam uma copa moderadamente ampla e globosa. Ramos novos
cobertos de pêlos. Folhas digitadas, opostas, longamente pecioladas, 5 a 7
folíolos oblongos, coriáceos, com margem com pequenos dentes e ápices agudos,
de coloração verde-escura. Flores
arroxeadas pouco pilosas. São muito abundantes, nascendo nos ramos ainda sem
folhas, com lenho adulto. O cálice é pequeno, campanulado e a corola
campanulada-afunilada. Fruto cápsula,
seco e deiscente, é linear ou sinuoso, estriado, muito longo de 9 a 47 cm de
comprimento, com sementes em grande quantidade, grandes e aladas. Medem de 2,5
a 3,0 cm de comprimento e cerca de 6 a 7 mm de largura. São acastanhadas e
membranáceas mais ou menos brilhantes e delicadas. Para cada quilo obtém-se
29.000 sementes.
Habitat:- formações florestais do complexo atlântico e
ocasionalmente no cerradão e na caatinga.
Propagação: sementes
Madeira muito pesada, dura e de ótima durabilidade,
resistente ao ataque de insetos e ao apodrecimento. Estas características as
tornam moderadamente difícial de trabalhar, principalmente com ferramentas
manuais, que perdem rapidamente a afiação. Coloração escura e alburno claro. A
superfície é pouco brilhante, lisa e de aspecto oleoso. É considerada madeira
de lei.
Utilidades: madeira usada em
obras externas como mourões, pontes e dormentes; na construção civil como
vigas, caibros e assoalhos e na confecção de carroçerias e bengalas. Indicada
para paisagismo em geral, reflorestamento e regeneração de áreas degradadas em
locais sem inundações. É muito usado em medicina popular. Da entrecasca faz-se
um chá que é usado no tratamento de gripes e depurativo do sangue. As folhas
são utilizadas contra úlceras sifilíticas e blenorrágicas. A espécie também tem
propriedades anticancerígenas, anti-reumáticas e antianêmicas. Também é usado
como recurso medicinal para tratamento de diabetes mellitus.
Florescimento : julho a setembro com a árvore totalmente desprovida
de folhagem. No período que antecede a floração, as folhas caem e surgem no
ápice dos ramos magníficas panículas com numerosas flores tubulosas, de
coloração rósea ou roxa, perfumadas e atrativas para abelhas e pássaros.
Frutificação: setembro a
novembro